A Formação de Pedras
Cálculo de urato |
Os sinais indicadores da existência de cálculos são:
- Sangue na urina
- Dificuldade em urinar
- Urinar pouca quantidade e com maior frequência que o normal
- Pedras ou areias na urina
- Anúria os animais tentam urinar mas não conseguem)
A obstrução urinária é mais frequente em machos do que em fêmeas devido aos machos terem uma uretra mais longa que predispõe à acumulação de cálculos.
Para se diagnosticar este problema, além dos sinais clínicos é necessário realizar análises sanguíneas e à urina. Como na análise de urina dos Dálmatas é normal encontrar-se cristais microscópicos de ácido úrico sem que existam cálculos nos rins ou bexiga, é aconselhável recorrer também a radiografias (simples e de contraste) e/ou ecografia para confirmar o diagnóstico. O tratamento da doença passa por tratar a infecção associada e retirar os cálculos ou através de uma cirurgia nos casos mais graves ou através da sua diluição com medicamentos e alimentação específica (pode demorar meses).
Para prevenir a formação de cálculos o dono deve:- Alimentar o cão com uma dieta com pouco sal e pouca quantidade de purinas. Não dar fígado, coração e rim que são alimentos ricos em purinas. - Incentivar o animal a beber para que a urina seja pouco concentrada. - Permitir ao animal urinar com bastante frequência. - Não dar ao animal suplementos com vitamina C que acidificam a urina e predispõem à formação destes cálculos. Se tiver um cão de raça Dálmata deve apostar na prevenção desta doenças e caso note algum sintoma levá-lo ao veterinário.
O PROJETO BACKCROSS
O projeto Dálmata Backcross começou em 1973 com o cruzamento de um cão campeão americano da raça pointer registrado no sistema de cinofilia americana - AKC - chamado CH Shandown's Rapid Transit e uma cadela da raça dálmata chamada Lady Godiva, também registrada no AKC.
Dr. Robert Schaible conduziu a seleção genética, em um esforço contínuo para resolver o defeito genético fixado nos Dálmatas que afeta o metabolismo do ácido úrico e isso pode levar ao aumento do ácido úrico urinário, formação de cristais de urato, formação bexiga urinária agregada, pedras com obstrução do trato urinário e até mesmo a morte.
O projeto quase entrou em extinção em 2005 quando apenas dois exemplares resultantes do projeto estavam disponíveis para a criação. Para resolver isso, os criadores determinaram o objetivo de aumentar significativamente o número de indivíduos portadores do dominante [U] gene. O passo seguinte, a "expansão gene" destina-se a produzir LUA descendentes que transportam o gene dominante [U] em muitas linhas de sangue diferentes. Hoje, os criadores introduzem os NUA dálmatas(UU ou Uu) em seus dálmatas "normais"(uu) e é feita uma análise de DNA para identificar o gene específico único que foi descoberto e é pensado para controlar o metabolismo do ácido úrico canino normal, que reside no cromossoma canino número três. Os dálmatas possuidores do gene U dominante, não produzem quantidade elevada de ácido úrico, logo não tem problema com cálculos urinários.
Hoje, temos uma fêmea LUA no Brasil e uma outra na Argentina. Em breve, mais e mais criadores irão importar LUA/NUA dálmatas.
Fonte: Blog Bichos e Caprichos
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